- Monsieur Bouffard : primeiro professor de sax de Devos; relato sobre o sax que M. Bouffard herdou de seu avô; interesse pelo fagote ao ouvir M Bouffard, dando aulas de oboé e fagote, além de sax. Início da guerra/ ocupação alemã em Calais: requisitavam escolas e residências para oficiais; com a possibilidade de bombardeios em Calais, Devos, suas irmãs e sua mãe foram morar em um convento em Albi; continuou estudando sax e iria iniciar aulas de fagote em Toulouse, quando houve o Armistício e a volta a Calais. Participação em um grupo de jazz, tocando no conjunto Blue Melodie, em Calais; técnica de embocadura proveniente do estudo de sax. Com nove meses de estudo de fagote, entra para o Teatro de Calais; o fagote era muito ruim, com defeitos de afinação. Inicia trabalho como aprendiz em um escritório de arquitetura; Início dos estudos com M. Clouet, regente da Banda Municipal de Calais e professor de flauta; com Clouet, estuda por um ano, para ingressar no Conservatório de Paris. Impressão de Dherin sobre a personalidade de Villa-Lobos; Primeiro contato de Devos com Villa-Lobos, apresentando a Bachianas 6, com Odette Ernest Dias. Inicia cursos de interpretação de obras de Villa-Lobos; valorização e difusão da obra de Villa-Lobos e da música de compositores brasileiros. Villa-Lobos pede ao maestro Eleazar de Carvalho, que Devos toque a Ciranda das Sete notas, com a Orquestra Sinfônica Brasileira; Villa-Lobos acompanha o ensaio e corrige o andamento do final da Ciranda ( a edição dá entender que seria mais lento, mas a indicação “meno” refere-se à Valsa anterior), e explica a nota final da obra. Devos fala também das ligaduras das notas graves; Villa-Lobos diz que, se escreveu assim, deve ser tocado desta maneira. Impressões de Devos sobre a maneira de Villa-Lobos reger, sua personalidade. Devos cita compositores como Camargo Guarneri, Francisco Mignone, C. Koechlin, Marcel Bitsch, E. Bozza, José Siqueira (criador da OSB), Guerra Peixe, Marlos Nobre. Concerto no teatro do hotel Maksoud: o compositor Camargo Guarneri faz ressalvas à Ciranda das sete notas de Villa-Lobos. Devos comenta a importância da obra do compositor José Siqueira. Devos comenta obras de Guerra Peixe, como Trio para palhetas, e Roda de Amigos. Devos comenta obras para fagote de Francisco Mignone; como surgiu a ideia de compor as Valsas para fagote solo; como Mignone criou o Concertino para fagote; diferença entre Mignone e Villa-Lobos, ao escrever para fagote; diferença ao aceitar sugestões dos intérpretes: Villa-Lobos era inflexível, enquanto Mignone aceitava as sugestões de articulações propostas por Devos; colaboração intérprete/compositor; comentários sobre Mignone regendo; Mignone como diretor do Theatro Municipal em 1952; musical escrito por Mignone. Devos comenta sobre a tese de doutorado que escreveu e explica porque não chegou a defender a tese
Local
rua Silveira Martins, 116/ ap 902. Catete / Rio de Janeiro
Conversa realizada na residência de Noel Devos, com
Aloysio Fagerlande.
Aloysio Fagerlande iniciou seus estudos de fagote com Noel Devos e atualmente é professor associado de fagote da Escola de Música da UFRJ, atuando nos cursos de graduação, pós-graduação e projetos de extensão. Desde 2016 é coordenador do curso de Mestrado Profissional em Música
Encontro Devos e Benjamin Coelho; primeiros contatos com Devos,. Comentários sobre Francisco Mignone, como maestro, e como compositor. Comentários sobre Leonard Bernstein, que tocou e regeu a OSB. Comentários sobre compositores e obras de : José Siqueira, Camargo Guarnieri, Alceo Bocchino, Ernest Mahle, Osvaldo Lacerda,
- Monsieur Bouffard : primeiro professor de sax de Devos; relato sobre o sax que M. Bouffard herdou de seu avô; interesse pelo fagote ao ouvir M Bouffard, dando aulas de oboé e fagote, além de sax. Início da guerra/ ocupação alemã em Calais: requisitavam escolas e residências para oficiais; com a possibilidade de bombardeios em Calais, Devos, suas irmãs e sua mãe foram morar em um convento em Albi; continuou estudando sax e iria iniciar aulas de fagote em Toulouse, quando houve o Armistício e a volta a Calais. Participação em um grupo de jazz, tocando no conjunto Blue Melodie, em Calais; técnica de embocadura proveniente do estudo de sax. Com nove meses de estudo de fagote, entra para o Teatro de Calais; o fagote era muito ruim, com defeitos de afinação. Inicia trabalho como aprendiz em um escritório de arquitetura; Início dos estudos com M. Clouet, regente da Banda Municipal de Calais e professor de flauta; com Clouet, estuda por um ano, para ingressar no Conservatório de Paris. Impressão de Dherin sobre a personalidade de Villa-Lobos; Primeiro contato de Devos com Villa-Lobos, apresentando a Bachianas 6, com Odette Ernest Dias. Inicia cursos de interpretação de obras de Villa-Lobos; valorização e difusão da obra de Villa-Lobos e da música de compositores brasileiros. Villa-Lobos pede ao maestro Eleazar de Carvalho, que Devos toque a Ciranda das Sete notas, com a Orquestra Sinfônica Brasileira; Villa-Lobos acompanha o ensaio e corrige o andamento do final da Ciranda ( a edição dá entender que seria mais lento, mas a indicação “meno” refere-se à Valsa anterior), e explica a nota final da obra. Devos fala também das ligaduras das notas graves; Villa-Lobos diz que, se escreveu assim, deve ser tocado desta maneira. Impressões de Devos sobre a maneira de Villa-Lobos reger, sua personalidade. Devos cita compositores como Camargo Guarneri, Francisco Mignone, C. Koechlin, Marcel Bitsch, E. Bozza, José Siqueira (criador da OSB), Guerra Peixe, Marlos Nobre. Concerto no teatro do hotel Maksoud: o compositor Camargo Guarneri faz ressalvas à Ciranda das sete notas de Villa-Lobos. Devos comenta a importância da obra do compositor José Siqueira. Devos comenta obras de Guerra Peixe, como Trio para palhetas, e Roda de Amigos. Devos comenta obras para fagote de Francisco Mignone; como surgiu a ideia de compor as Valsas para fagote solo; como Mignone criou o Concertino para fagote; diferença entre Mignone e Villa-Lobos, ao escrever para fagote; diferença ao aceitar sugestões dos intérpretes: Villa-Lobos era inflexível, enquanto Mignone aceitava as sugestões de articulações propostas por Devos; colaboração intérprete/compositor; comentários sobre Mignone regendo; Mignone como diretor do Theatro Municipal em 1952; musical escrito por Mignone. Devos comenta sobre a tese de doutorado que escreveu e explica porque não chegou a defender a tese
IV Jornadas de Músicas Mistas — sessão 1 10h00 – Mikhail Malt (Ircam) - Khorwa-Myalwa, dos símbolos à escrita musical, a colaboração como processo. 10h20 – Cássia Carrascosa Bomfim (USP Ribeirão Preto) - Tempo transversal - Flauta expandida: interfaces/colaborações 10h40 – Danilo Rossetti (UFMT) - Processos criativos e colaboração entre compositor e intérprete na música mista 11h00 – Mesa redonda – moderação Jonatas Manzolli (Unicamp)
IV Jornadas de Músicas Mistas da UFRJ - sessão 2 14h00 – Jonatas Manzoli (Unicamp) - Música mista e a visão ecológica da percepção 14h20 – Rodrigo Cicchelli (UFRJ) - Da música mista ao teatro-musical: relato de uma experiência 14h40 – Luciano Leite Barbosa (Conservatório de Bobigny) - O processo de Composição de duas obras para instrumento solo e sons eletrônicos: Poissons Rouges (2020) e Vanishing Point (2017). 15h00 – Mesa redonda – Moderação José Henrique Padovani (UFMG)